domingo, 11 de dezembro de 2011

Um poema para ela

   Ele achava que não amava,
   seu auto-ego o confortava de suas carências
   era um ser humano, tinha uma amante,
   ele achava que não amava.
   
   Ainda não entendia as mulheres,
   mas já sabia que isso não era possível
   acreditava no ditado de Oscar Wilde
   "As mulheres precisam ser amadas, não compreendidas".

   Saíram, beberam e ele se apaixonava,
   seus modos, seus olhares, seus sorrisos
   finalmente ele começou a sorrir
   seus olhos brilhavam.

   Ela tinha de ir embora com uma certa urgência
   mal se despediram, trocaram apenas algumas palavras
   ela disse: "eu te amo muito, muito, muito, muito",
   ele respondeu: "eu também te amo muito"
   sua resposta foi absolutamente sincera.

   Jamais esquecerás seu perfume doce e apaixonante
   entendia muito bem como seu organismo funcionava
   só não sabia o que se passava com o seu coração
   estava apertado, queimava, doía,
   tentou chorar, mas não conseguiu.

   Ele achava que não amava.

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